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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

teus azuis

Vejo de ave
você ninho
olho de cobra
você toca blues
faz nuvem
eu passarinho
você desarvora
imagino um sol
você chuva
água meu dia
teu verão seca minha poesia
pesco rimas de arpão entre verbos
no céu dos meus olhos

De Brasília aos Pirineus

A solidão gira em falso  Da pesada marcha encaixa a leve Acelera e cansa cruza  A corrente de ar empurra na descida A pedalada dos dias olha...