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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Curandeira

O escafândrio pesado em cobre ela arrasta
A velha mangueira lhe traz o ar
Busca perolas e pedaços de metal
sucatas de barcos afundados
alguns trocados ou uma fortuna
no fundo deste mar de lodo sonha
explorar lugares onde o leite e o fel convivem
no fundo e na superficie de todas as mentiras...
Quando o sol se ponhe ela vem a tona em silêncio
o insustentável anzol fisga-le a indizível palavra
Curandeira de uma cidade de meninos feridos
que ferem brincando brinquedos perdidos

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