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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Tempo Extraordinário


Eu queria tudo
Não tinha nada
Tudo pesava
O nada doía
De nada, dizia
De nada, seguia
Sonhava com tudo
Comprava mudo
o tempo o senhor absoluto
“Time is money”
A vida ofereceu-me a antítese
“Money is time”
Eu queria todas as coisas
para fazer silêncio
Para não ter que ter
o tempo que nada tem
Queria aquilo que tem em tudo
Respirar o tempo deste mundo

De Brasília aos Pirineus

A solidão gira em falso  Da pesada marcha encaixa a leve Acelera e cansa cruza  A corrente de ar empurra na descida A pedalada dos dias olha...