Para a pequena bailarina
o palco é o reino dos sonhos
desejos sem nódoa
onde bailarina aprende
sem pausa
incorpora o tempo nos músculos
na harmonia com a música e os ruídos
Ocupa o espaço entre o real e o imaginário
aterrisa no presente
salta sobre o espaço
Alistada para as batalhas
seu ser ainda mais treinado
não é objeto que se queira
não é coisa que se venda
É barco da consciência
É teatro do mundo
Ela desencontra do bem e do mal
do romantismo que reduz
ao realismo fantástico que ilumina
personagens e fantasias
que transmutam a tristeza
em espetáculo
para que todos aprendam
a ser livres
mesmo que doa
se há beleza há jeito
A bailarina caminha
em alegre paço
em direção a si mesma
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